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1.
J. bras. nefrol ; 45(4): 401-409, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528905

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Frailty and its association with chronic kidney disease (CKD) has been established previously. The present study examined this association further by studying the distribution of frailty among groups defined by different stages of the disease. It also identified associated health deficits and explored their association with estimated glomerular filtration rate (eGFR) and urine albumin creatinine ratio (UACR). Methods: A cross-sectional survey was conducted on 90 non-dialysis dependent CKD Stage 1-4 patients, recruited in three stratified groups of 30 participants each based on the stage of disease. Frailty was assessed using Fried's frailty criteria and associated health deficits were recorded using a pre-determined list. Depression was screened using a 4-point depression scale. Results: 21.1% of the participants were frail and 43.3% were pre-frail. The proportion of frailty in CKD groups A (Stages 1 and 2), B (Stage 3a), and C (Stages 3b and 4) was 10%, 13.3%, and 40%, respectively. The association of health deficits including co-morbidities, physical parameters, mental status, daily activities, etc. with UACR, eGFR, and CKD stages was not statistically significant. Nearly one in two frail participants was depressed compared with 14% among non-frail participants. Conclusion: The skewed distribution of 21% frail subjects identified in our study indicates an association between frailty and advancing kidney disease. Frail individuals had a lower eGFR, higher UACR, were more likely to be depressed, and had higher count of health deficits and poorer performance on Barthel Index of Activities of Daily Living and WHOQOL. Early identification of depression would improve care in these patients.


RESUMO Introdução: Fragilidade e sua associação com DRC foram estabelecidas anteriormente. O presente estudo aprofundou esta associação, estudando distribuição da fragilidade entre grupos definidos por diferentes estágios da doença. Também identificou déficits de saúde associados e explorou sua associação com taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) e relação albumina/creatinina urinária (RAC). Métodos: Realizou-se uma pesquisa transversal em 90 pacientes com DRC Estágios 1-4 não dependentes de diálise, recrutados em três grupos estratificados de 30 participantes cada, conforme estágio da doença. Avaliou-se fragilidade usando os critérios de fragilidade de Fried e registraram-se os déficits de saúde associados usando uma lista pré-determinada. A depressão foi verificada utilizando a escala de depressão de 4 pontos. Resultados: 21,1% dos participantes eram frágeis e 43,3% eram pré-frágeis. A proporção de fragilidade nos grupos de DRC A (Estágios 1 e 2), B (Estágio 3a), e C (Estágios 3b e 4) foi de 10%, 13,3%, 40% respectivamente. A associação de déficits de saúde, incluindo comorbidades, parâmetros físicos, estado mental, atividades diárias etc. com RAC, TFGe e estágios da DRC não foi estatisticamente significativa. Cerca de um em cada dois participantes frágeis estava depressivo comparados com 14% entre não frágeis. Conclusão: A distribuição enviesada de 21% dos indivíduos frágeis identificados em nosso estudo indica associação entre fragilidade e doença renal progressiva. Indivíduos frágeis apresentaram menor TFGe, maior RAC, eram mais propensos a depressão, tinham maior índice de déficits de saúde e desempenho inferior no Índice de Atividades da Vida Diária de Barthel e WHOQOL. A identificação precoce da depressão melhoraria o atendimento desses pacientes.

2.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e4076, Jan.-Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF | ID: biblio-1530193

RESUMO

Objetivo: relacionar el Síndrome de la Fragilidad y la sarcopenia en ancianos con y sin diabetes mellitus tipo 2; e identificar los potenciales factores de riesgo para la fragilidad y sarcopenia. Método: estudio epidemiológico descriptivo realizado en 140 ancianos del municipio de Sinop, Mato Grosso, Brasil. Para evaluar el Síndrome de la Fragilidad se utilizó el fenotipo de fragilidad y para la evaluación de la sarcopenia el cuestionario de evaluación física con medida de la circunferencia de la pantorrilla. Resultados: en lo que se refiere al Síndrome de la Fragilidad se obtuvo un mayor porcentaje para ancianos con diabetes mellitus tipo 2, cuando comparados con aquellos sin la enfermedad (p = 0,00). En relación a la presencia de sarcopenia, los ancianos con y sin diabetes mellitus tipo 2 presentaron valores semejantes, sin significación estadística (p = 0,74). El Síndrome de la Fragilidad presentó asociación con: inactividad física (IC95%: 3,29-56,55); intervalo etario superior a 75 años (IC95%: 3,30-27,82); baja renta familiar (IC95%: 1,80-50,98); y, comorbilidades (IC95%: 4,9-5,4). Entre tanto, la sarcopenia fue asociada a la presencia de la inactividad física (IC95%: 1,26-10,44), al bajo peso/eutrófico (IC95%: 3,32- 26,76) y a la desnutrición/riesgo nutricional (IC95%: 1,30-7,70), en los ancianos con y sin diabetes mellitus tipo 2. Conclusión: los ancianos diabéticos tienen mayor vulnerabilidad para desarrollar el Síndrome de Fragilidad, lo que requiere la adopción de medidas preventivas en la atención primaria a la salud.


Objective: to relate Frailty Syndrome and sarcopenia in older adults with and without type 2 diabetes mellitus and identify potential risk factors for frailty and sarcopenia. Method: this descriptive epidemiological study was conducted with 140 older adults in the municipality of Sinop, Mato Grosso, Brazil. The frailty phenotype was used for the assessment of Frailty Syndrome, and a physical assessment questionnaire with calf circumference measurement was used for the assessment of sarcopenia. Results: regarding Frailty Syndrome, a higher percentage was observed in older adults with type 2 diabetes mellitus compared to those without the disease (p = 0.00). Concerning the presence of sarcopenia, older adults with and without type 2 diabetes mellitus showed similar values, with no statistical significance (p = .74). Frailty Syndrome was associated with physical inactivity (95%CI: 3.29-56.55), age over 75 years (95%CI: 3.30- 27.82), low family income (95%CI: 1.80-50.98), and comorbidities (95%CI: 4.90-5.40). However, sarcopenia was associated with the presence of physical inactivity (95%CI: 1.26-10.44), low weight/ eutrophic (95%CI: 3.32-26.76), and malnutrition/nutritional risk (95%CI: 1.30-7.70) for older adults with and without type 2 diabetes mellitus. Conclusion: older adults with diabetes have a higher vulnerability to develop Frailty Syndrome, necessitating the adoption of preventive measures in primary healthcare.


Objetivo: relacionar a Síndrome da Fragilidade e a sarcopenia em idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2; e identificar os potenciais fatores de risco para fragilidade e sarcopenia. Método: estudo epidemiológico descritivo realizado com 140 idosos do município de Sinop, Mato Grosso, Brasil. Para a avaliação da Síndrome da Fragilidade, utilizou-se o fenótipo de fragilidade, e, para a avaliação da sarcopenia, o questionário de avaliação física com medida de circunferência da panturrilha. Resultados: quanto à Síndrome da Fragilidade, obteve-se maior percentual para idosos com diabetes mellitus tipo 2 quando comparado àqueles sem a doença (p = 0,00). Em relação à presença de sarcopenia, os idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2 apresentaram valores semelhantes, sem significância estatística (p = 0,74). Síndrome da Fragilidade apresentou associação com inatividade física (IC95%: 3,29-56,55), faixa etária superior a 75 anos (IC95%: 3,30-27,82), baixa renda familiar (IC95%: 1,80-50,98) e comorbidades (IC95%: 4,9-5,4). Entretanto, a sarcopenia foi associada à presença da inatividade física (IC95%: 1,26-10,44), baixo peso/eutrófico (IC95%: 3,32-26,76) e desnutrição/risco nutricional (IC95%: 1,30-7,70) para os idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2. Conclusão: os idosos diabéticos têm maior vulnerabilidade para desenvolver a Síndrome de Fragilidade, requerendo a adoção de medidas preventivas na atenção primária à saúde.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Sarcopenia/epidemiologia
3.
Cogitare Enferm. (Online) ; 28: e89719, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1520749

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar o conhecimento produzido na literatura científica sobre os instrumentos utilizados na avaliação da capacidade funcional, fragilidade e sarcopenia do idoso. Método: revisão integrativa da literatura, nas bases de dados Cinahl, MEDLINE/PubMed, Embase, Web of Science e Scopus, de 2012-2021. Foram extraídos os dados: autores, ano, país de publicação, tipo de estudo, características da amostra, objetivo, resultados e os instrumentos. Ademais, foi realizada a avaliação da qualidade metodológica e nível de evidência. Resultados: a amostra final incluiu 13 artigos. Os instrumentos mais utilizados foram: Índice de Lawton e Brody para avaliação da capacidade funcional; modelo conceitual do fenótipo para fragilidade; e a conceituação e diagnóstico do Grupo de Trabalho Europeu da Sarcopenia. Conclusão: as evidências científicas demonstraram a importância da utilização de instrumentos para o rastreio destas condições que podem interferir na saúde da população idosa, reforçando a necessidade do fortalecimento de práticas de cuidados interprofissionais.


ABSTRACT Objective: to analyze the knowledge produced in the scientific literature on the instruments used to assess functional capacity, frailty, and sarcopenia in older adults. Method: integrative literature review, in the Cinahl, MEDLINE/PubMed, Embase, Web of Science and Scopus databases, from 2012-2021. Data were extracted: authors, year, country of publication, type of study, sample characteristics, objective, results, and instruments. In addition, the methodological quality and level of evidence were assessed. Results: The final sample included 13 articles. The most used instruments were Lawton and Brody Index for functional capacity assessment; conceptual model of the frailty phenotype; and the conceptualization and diagnosis of the European Working Group on Sarcopenia. Conclusion: The scientific evidence demonstrated the importance of using instruments to screen for these conditions that can interfere with the health of the elderly population, reinforcing the need to strengthen interprofessional care practices.


RESUMEN Objetivo: analizar el conocimiento producido en la literatura científica sobre los instrumentos utilizados en la evaluación de la capacidad funcional, fragilidad y sarcopenia de las personas mayores. Método: revisión bibliográfica integradora, en las bases de datos Cinahl, MEDLINE/PubMed, Embase, Web of Science y Scopus, entre 2012 y 2021. Se extrajeron datos: autores, año, país de publicación, tipo de estudio, características de la muestra, objetivo, resultados e instrumentos. Además, se evaluó la calidad metodológica y el nivel de evidencia. Resultados: La muestra final incluyó 13 artículos. Los instrumentos más utilizados fueron: el índice de Lawton y Brody para evaluar la capacidad funcional; el modelo conceptual del fenotipo de fragilidad; y la conceptualización y diagnóstico del Grupo de Trabajo Europeo sobre Sarcopenia. Conclusión: La evidencia científica demostró la importancia del uso de herramientas para la detección de estas condiciones que pueden interferir con la salud de la población anciana, reforzando la necesidad de fortalecer las prácticas de atención interprofesional.

4.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515051

RESUMO

Resumo Objetivo Comparar os escores do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 (IVCF-20) e da Edmonton Frail Scale (EFS) entre pessoas idosas com 80 anos ou mais de idade que vivem na comunidade, considerando a prevalência e o grau de concordância. Método Trata-se de estudo transversal, aninhado a uma coorte de base populacional. A amostragem na linha de base foi probabilística, por conglomerados, em dois estágios. No primeiro, utilizou-se como unidade amostral o setor censitário. No segundo, definiu-se o número de domicílios segundo a densidade populacional de pessoas idosas. Foram determinados a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos. A estatística Kappa analisou o grau de concordância entre os instrumentos. Resultados Foram avaliadas 92 pessoas idosas longevas. A prevalência do alto risco de vulnerabilidade clínico-funcional, considerado pessoa idosa frágil, foi de 45,7% pelo IVCF-20 e a prevalência de fragilidade pela EFS foi de 44,6%. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo foram, respectivamente, 88,23%, 87,80%, 90,0% e 85,71%. A acurácia foi de 88,04%. A estatística Kappa foi 0,759 (p<0,001). Conclusão Os instrumentos IVCF-20 e EFS possuem boa acurácia e concordância forte, quando aplicado em pessoas idosas longevos que vivem na comunidade. A identificação da fragilidade foi superior, quando utilizado o IVCF-20. O resultado indica que os instrumentos avaliados possuem similaridade na prevalência da fragilidade em pessoas idosas longevas comunitárias.


Abstract Objective To compare Clinical-Functional Vulnerability Index-20 (IVCF-20) and Edmonton Frail Scale (EFS) scores among community-dwelling older people aged ≥80 years for prevalence and degree of agreement. Method A cross-sectional study nested within a population-based cohort, was conducted. Baseline sampling was probabilistic by two-stage clustering. In the first stage, the census tract was used as the sampling unit. In the second stage, the number of households was defined according to the population density of individuals aged ≥60 years. Sensitivity, specificity and predictive values ​​were determined and Kappa statistics expressed degree of agreement between the instruments. Results 92 oldest-old people were evaluated. The prevalence of high risk of clinical and functional vulnerability on the IVCF, indicating frailty, was 45,7%, whereas the prevalence of frailty using the EFS was 44,6%. Sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive values were 88,23%, 87,80%, 90,0% and 85,71%, respectively. Accuracy was 88,04% and the Kappa statistic 0.759 (p<0.001). Conclusion The IVCF-20 and EFS instruments showed good accuracy and strong agreement when applied to community-dwelling oldest-old people. The identification of frailty was superior using the IVCF-20. These results show that the instruments detected similar frailty prevalence in community-dwelling oldest-old people.

5.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 26: e230004, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1441283

RESUMO

Resumo Objetivos Avaliar a sensibilidade do teste Timed Up and Go test (TUG) como preditor da síndrome da fragilidade do idoso (SFI) da população rural idosa do Rio Grande do Sul (RS) e identificar a prevalência de SFI nessa população. Método Estudo transversal, realizado com 604 agricultores com mais de 60 anos de idade (321 homens e 283 mulheres) identificados por meio de conglomerados estruturados a partir das regionais da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (FETAG-RS) e respectivos sindicatos. Além de variáveis demográficas (sexo, idade), foi avaliada a mobilidade funcional mediante a realização do TUG e a fragilidade referida. A curva Receiver-Operating Characteristic (ROC) foi construída para avaliar um ponto de corte do teste TUG para fragilidade. Resultados A SFI ou fragilidade foi identificada em 52,5% (n=317) da população pesquisada; 35,1% (n=212) pré-frageis e 12,4% (n=75) não-frágeis. E o tempo médio de realização do TUG em relação ao sexo foi de 11,6 segundos para mulheres e 10,8 segundos para homens (p=0,0001). A progressão da idade esteve relacionada com maior tempo de realização do teste (idosos jovens - 60-64 anos; idosos mais velhos -75-79 e longevos - 80+ - p=0,0001). A curva ROC indicou 10 segundos na execução do teste TUG como melhor ponto de corte para diagnóstico da SF em idosos rurais. Conclusão A frequência de fragilidade e pré-fragilidade nesta pesquisa, indicam uma condição de vulnerabilidade do trabalhador rural do RS no seu processo de envelhecimento. Demonstrando, a partir do teste TUG, características de mobilidade funcional e risco de fragilidade dos agricultores mais velhos, importantes para considerações futuras sobre as singularidades da saúde dessa população e intervenções profissionais necessárias.


Abstract Objectives To evaluate the sensitivity of the Timed Up and Go test (TUG) as a predictor of frailty syndrome in the elderly (IFS) in the elderly rural population of Rio Grande do Sul (RS) and to identify the prevalence of IFS in this population. Method Cross-sectional study, carried out with 604 farmers over 60 years of age (321 men and 283 women) identified through clusters structured from the regions of the Federation of Agricultural Workers of Rio Grande do Sul (FETAG-RS) and respective unions. In addition to demographic variables (gender, age), functional mobility was assessed by performing the TUG and reported frailty. The Receiver-Operating Characteristic (ROC) curve was constructed to assess a TUG test cutoff point for frailty. Results IFS or frailty was identified in 52.5% (n=317) of the surveyed population; 35.1% (n=212) pre-frail and 12.4% (n=75) non-frail. And the mean time to perform the TUG varied according to gender was 11.6 seconds for women and 10.8 seconds for men - (p=0.0001). The progression of age was related to longer time spent on the age test (young elderly - 60-64 years old; older elderly -75-79 and oldest old - 80+ - p=0.0001). The ROC curve indicated 10 seconds in the execution of the TUG test as the best cutoff point for diagnosing the SF frailty syndrome in rural elderly. Conclusion The frequency of frailty and pre-frailty in this research indicates a condition of vulnerability of rural workers in RS in their aging process. Demonstrating, from the TUG test, characteristics of functional mobility and risk of frailty of older farmers, important for future considerations on the singularities of the health of this population and necessary professional interventions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso , Mobilidade Ocupacional , Demografia/provisão & distribuição , Idoso Fragilizado
6.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(3): 1185-1203, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425454

RESUMO

Objetivo: Estimar a prevalência, a incidência e os fatores associados a quedas entre idosos atendidos em uma clínica escola. Método: O estudo foi dividido em dois componentes, sendo o seguimento transversal de agosto de 2016 a novembro de 2018 (n=129), e o de coorte de agosto de 2018 a novembro de 2018 (n=66). Realizaram-se análises estatísticas, a partir da Regressão Múltipla de Poisson, entre o desfecho e as ca- racterísticas sociodemográficas e de saúde. Resultados: A prevalência e a incidência de quedas foram de 44,2% e 36,4%, respectivamente. Na análise de regressão múltipla de Poisson do estudo transversal, as variáveis sintomas dispépticos, baixos valores no teste Time Up and Go e ter hipertensão foram associadas com a variável queda. No estudo de coorte, a análise reforçou associação entre não ser ex-etilista e ter constipação. Conclu- são: Considera-se elevada a prevalência e incidência de quedas entre os idosos avaliados, e ressalta-se a necessidade de identificação de grupos mais susceptíveis a esse desfecho. PALAVRAS-CHAVE: Acidentes por Quedas; Sarcopenia; Fragilidade; Incidência; Fatores de Risco.


Objective: To estimate the prevalence, incidence and factors associated with falls among elderly people attended at a teaching clinic. Method: The study was divided into two components, the cross-sectional follow-up from August 2016 to November 2018 (n=129), and the cohort from August 2018 to November 2018 (n=66). Statistical analyzes were carried out, based on Multiple Poisson Regression, between the outcome and sociodemographic and health characteristics. Results: The prevalence and incidence of falls were 44.2% and 36.4%, respectively. In Poisson's multiple regression analysis of the cross-sectional study, the variables dyspeptic symptoms, low values in the Time Up and Go test and having hypertension were associated with the variable fall. In the cohort study, the analysis reinforced the association between not being an ex-alcoholic and having constipation. Conclusion: The prevalence and incidence of falls among the elderly evaluated is considered high, and the need to identify groups more susceptible to this outcome is emphasized.


Objetivo: Estimar la prevalencia, incidencia y factores asociados a las caídas entre ancianos atendidos en una clínica docente. Método: El estudio se dividió en dos componentes, el seguimiento transversal de agosto de 2016 a noviembre de 2018 (n=129), y la cohorte de agosto de 2018 a noviembre de 2018 (n=66). Se realizaron análisis estadísticos, basados en Regresión Múltiple de Poisson, entre el desenlace y las características sociodemográficas y de salud. Resultados: La prevalencia e incidencia de caídas fue de 44,2% y 36,4%, respectivamente. En el análisis de regresión múltiple de Poisson del estudio transversal, las variables síntomas dispépticos, valores bajos en el test Time Up and Go y padecer hipertensión se asociaron a la variable caída. En el estudio de cohortes, el análisis reforzó la asociación entre no ser ex-alcohólico y tener estreñimiento. Conclusiones: La prevalencia e incidencia de caídas entre los ancianos evaluados se considera elevada, destacándose la necesidad de identificar grupos más susceptibles a este desenlace.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Idoso/fisiologia , Fatores de Risco , Incidência , Prevalência , Estudos Transversais/métodos , Estudos de Coortes , Idoso Fragilizado/estatística & dados numéricos , Sarcopenia
7.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 27: e20220169, 2023. graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1421438

RESUMO

Resumo Objetivo analisar as representações sociais, para homens e mulheres idosos, acerca da violência na velhice. Método estudo qualitativo baseado no referencial teórico-metodológico das representações sociais. Participaram 40 idosos usuários de Unidades de Saúde da Família em João Pessoa-PB, Brasil, através de entrevistas individuais, organizadas e submetidas ao software IRAMUTEQ, por meio da Classificação Hierárquica Descendente. Resultados a análise apontou cinco classes: Suscetibilidade da pessoa idosa; Prevenção da violência; Responsabilidade social; Expressão social da violência ao idoso; e Violência intrafamiliar. Os dados denotam que as representações da violência são expressas por fatores individuais, comunitários e relacionais/sociais, revelando algumas diferenças de gênero. Conclusões e implicações para a prática percebe-se que o gênero é elemento significativo nas representações. Enquanto os homens indicaram a necessidade de prevenção do fenômeno por meio da educação e responsabilização social, as mulheres apontaram noções subjetivas, incluindo abusos cometidos por familiares, e destacaram a relevância do profissional de saúde para a sua identificação. Tais aspectos apartam singularidades que carecem de um olhar apurado da enfermagem e demais profissionais das equipes da atenção básica, reconhecendo possíveis casos, notificando-os e agindo intersetorialmente para a interrupção das situações verificadas.


Resumen Objetivo analizar las representaciones sociales, de hombres y mujeres mayores, sobre la violencia en la vejez. Método estudio cualitativo basado en el referencial teórico-metodológico de las representaciones sociales. Los participantes fueron 40 personas mayores usuarios de Unidades de Salud de la Familia en João Pessoa-PB, Brasil, a través de entrevistas individuales, organizadas y enviadas al software IRAMUTEQ, por medio de la Clasificación Jerárquica Descendente. Resultados el análisis evidenció cinco clases: Susceptibilidad de los mayores; Prevención de la violencia; Responsabilidad social; Expresión social de la violencia contra los mayores; y Violencia intrafamiliar. Los datos muestran que las representaciones de la violencia son expresadas por factores individuales, comunitarios y relacionales/sociales, revelando algunas diferencias de género. Conclusiones e implicaciones para la práctica se percibe que el género es un elemento significativo en las representaciones. Mientras los hombres señalaron la necesidad de prevenir el fenómeno a través de la educación y la responsabilidad social, las mujeres señalaron nociones subjetivas, incluyendo los abusos cometidos por familiares, y destacaron la relevancia del profesional de la salud para su identificación. Tales aspectos separan singularidades que carecen de una mirada certera por parte de la enfermería y demás profesionales de los equipos de atención primaria, reconociendo posibles casos, notificándolos y actuando intersectorialmente para interrumpir las situaciones verificadas.


Abstract Objective to analyze the social representations, for elderly men and women, about violence in old age. Method qualitative study based on the theoretical-methodological framework of social representations. Participants were 40 elderly users of Family Health Units in João Pessoa-PB, Brazil, through individual interviews, organized and submitted to the IRAMUTEQ software, concluded by the Descending Hierarchical Classification. Results the analysis pointed to five classes: Susceptibility of the elderly; Violence prevention; Social responsibility; Social expression of violence against the elderly; and Intrafamily violence. The data show that the representations of violence are expressed by individual, community and relational/social factors, revealing some gender differences. Conclusions and implications for practice it is clear that gender is a significant element in representations. While men indicated the need to prevent the phenomenon through education and social accountability, women pointed to subjective notions, including abuses committed by family members, and highlighting the relevance of the health professional for its identification. Such aspects separate out singularities that lack an accurate look from nursing and other professionals of the primary care teams, recognizing possible cases, notifying them and acting intersectorally to interrupt the situations verified.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Saúde do Idoso , Abuso de Idosos/psicologia , Representação Social , Pesquisa Qualitativa , Vulnerabilidade em Saúde , Violência de Gênero
8.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449689

RESUMO

Resumo Objetivo Estimar a prevalência da síndrome de fragilidade e sua associação com variáveis socioeconômicas, demográficas e de saúde, em idosos atendidos em duas Unidades de Saúde (US) no município de Rio Branco, Acre, no período de outubro de 2016 a junho de 2017. Método A prevalência de síndrome de fragilidade foi medida pela Edmonton Frail Scale (EFS), investigada em uma amostra calculada de 298 pessoas idosas, selecionadas aleatoriamente por meio de sorteio. Utilizou-se a Regressão de Poisson, com variância robusta e intervalos de confiança de 95%, para estimar as razões de prevalência e definir o modelo ajustado. Todas as análises levaram em consideração os pesos. Resultados Verificou-se que 35,1% da amostra apresentou fragilidade. A prevalência de fragilidade foi associada a ter 75 anos ou mais, inatividade física, risco nutricional, deficit cognitivo, percepção negativa da saúde, usar 5 ou mais medicamentos e ter/histórico de câncer, queda no último ano, morar sozinho, segurança de bairro insatisfatória e ser da etnia/cor não branca. Conclusão Verificou-se o perfil de alerta para rastreio da fragilidade, que poderá auxiliar na prática clínica dos profissionais das US da população de estudo e, ainda, considera a necessidade de implantação e fortalecimento de programas de atenção à saúde da pessoa idosa e atuação de matriciamento e/ou grupos de apoio multiprofissional à Saúde da Família.


Abstract Objective To estimate the prevalence of frailty syndrome and its association with socioeconomic, demographic and health variables, in elderly people treated at two Health Units in the city of Rio Branco, Acre, from October 2016 to June 2017. Method The prevalence of frailty was measured using the Edmonton Frail Scale (EFS), and associations were tested with selected variables. Poisson regression, with robust variance and 95% confidence intervals, was used to estimate the prevalence ratios and define the adjusted model. All analyzes took into account the sample weights and were performed using SPSS version 20. Results It was found that 35.1% of the sample showed fragility. The prevalence of frailty was associated with being 75 years old or more, physical inactivity, nutritional risk, cognitive deficit, negative health perception, using 5 or more medications and having/history of cancer, falls in past year, living alone, unsatisfactory neighborhood safety and being of ethnicity/non-white color. Conclusion The alert profile for screening for frailty was verified, which may assist in the clinical practice of FHS professionals in the study population, and also considers the need to implement and strengthen eldely's health care programs and performance of the Family Health Support Centers.

9.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449698

RESUMO

Resumo Objetivo analisar a concordância entre as escalas de fragilidade Edmonton Frail Scale (EFS) e Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20). Métodos estudo transversal durante o qual se aplicou, em domicílio, a Edmonton Frail Scale e o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional para pessoas idosas cadastradas em unidades da Estratégia Saúde da Família de Montes Claros (MG) e selecionadas, aleatoriamente, por sorteio. Para avaliação da correlação e da concordância entre os instrumentos, foram calculados o coeficiente de correlação de Pearson e o Kappa ponderado, considerando-se três níveis de classificação da fragilidade, a saber: "robusto", "em fragilização" e "frágil" para o IVCF-20 e "não frágil", "vulnerável" e "frágil" para a EFS. Resultados Foram avaliadas 673 pessoas idosas, predominantemente pardas, com 60 a 74 anos e do sexo feminino. De acordo com o IVCF-20, 153 (22,7%) das pessoas idosas foram classificadas como "frágeis", 195 (29%) "em fragilização" e 325 (48,3%) como pessoas idosas "robustas". Conforme a EFS, 159 pessoas idosas (23,6%) foram classificadas como "frágeis"; 112 (16,6%) pessoas idosas "aparentemente vulneráveis" e 402 (59,7%) "sem fragilidade". O coeficiente de correlação de Pearson foi 0,865 (p<0,001) e mostrou haver forte correlação positiva entre os instrumentos. A estatística Kappa apresentou valor de 0,532 (p=0,027) e revelou concordância moderada. Conclusão Os instrumentos avaliados apresentaram concordância moderada e forte correlação positiva, apesar das diferenças entre alguns dos seus componentes. Ambos se mostraram compatíveis para a avaliação de fragilidade em pessoas idosas no contexto da Atenção Primária à Saúde.


Abstract Objective to analyze the agreement between the Edmonton Frail Scale (EFS) and the Clinical Functional Vulnerability Index (CFVI-20). Methods cross-sectional study, during which the Edmonton Frail Scale and the Clinical Functional Vulnerability Index were applied, at home, to older adults, registered in units of the Family Health Strategy of Montes Claros (MG) and randomly selected by lot. To evaluate the correlation and agreement between the instruments, Pearson's correlation coefficient and the weighted Kappa were calculated, considering three levels of frailty classification, as follows: "robust", "risk of frail" and "frail" for the IVCF-20 and "not frail", "vulnerable" and "frail'" for the EFS. Results We evaluated 673 older adults, predominantly brown, between 60 and 74 years old and female. According to the IVCF-20, 153 (22.7%) of the older adults were classified as "frail", 195 (29%) as "risk of frail" and 325 (48.3%) as "robust". According to the EFS, 159 older adults (23.6%) were classified as "frail"; 112 (16.6%) older adults "apparently vulnerable" and 402 (59.7%) "not frail". Pearson's correlation coefficient was 0.865 (p<0.001) and showed a positive correlation between the instruments and Kappa statistics showed a value of 0.532 (p=0.027), revealing moderate agreement. Conclusion The instruments evaluated showed moderate agreement and strong positive correlation, despite the differences between some of their components. Both showed to be compatible for the assessment of frailty in older adults in the context of Primary Health Care.

10.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1452101

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the prevalence of fecal incontinence and its association with clinical, functional, and cognitive-behavioral variables, medication use, frailty, falls, and quality of life in community-dwelling older adults (aged 65 years or older). METHODS: Cross-sectional, multicenter study carried out across 16 Brazilian cities. The question "In the last 12 months, did you experience fecal incontinence or involuntary passage of stool?" was defined as the indicator variable for fecal incontinence. Bivariate analyses were carried out to assess the prevalence of fecal incontinence and sociodemographic characteristics, comorbidities, cognition, functional capacity, depression, frailty, quality of life, and falls. Logistic regression analysis was also performed, with fecal incontinence as the dependent variable. RESULTS: Overall, 6855 subjects were evaluated; 66.56% were female, 52.93% white, and the mean age was 73.51 years. The prevalence of fecal incontinence was 5.93%. It was associated with worse self-care (OR 1.78 [1.08­2.96]), dependence for basic activities of daily living (OR 1.29 [1.01­1.95]), and urinary incontinence (OR 4.22 [3.28­5.41]). Furthermore, the absence of polypharmacy was identified as a protective factor (OR 0.61 [0.44­0.85]). CONCLUSION: The overall prevalence of fecal incontinence was 5.93%. On logistic regression, one quality of life variable, dependence for basic activities of daily living, and polypharmacy were significantly associated with fecal incontinence


OBJETIVO: Avaliar a prevalência de incontinência fecal e sua associação com variáveis clínicas, funcionais, cognitivo-comportamentais, uso de fármacos, fragilidade, quedas e qualidade de vida em indivíduos com 65 anos ou mais que vivem na comunidade. METODOLOGIA: Estudo transversal e multicêntrico, realizado em 16 cidades brasileiras. A pergunta "Nos últimos 12 meses o(a) senhor(a) apresentou incontinência fecal ou perda de fezes de forma involuntária?'' foi a variável indicadora de incontinência fecal. Análises bivariadas avaliaram a prevalência de incontinência fecal e suas características sociodemográficas, comorbidades, cognição, funcionalidade, depressão, fragilidade, qualidade de vida e quedas. Também realizou-se análise de regressão logística tendo a incontinência fecal como variável dependente. RESULTADOS: No total, 6855 indivíduos foram avaliados; 66,56% eram do sexo feminino, 52,93% brancos e a média de idade de 73,51 anos. A prevalência de incontinência fecal foi de 5,93% e estava associada com pior cuidado com a própria saúde [OR 1,78 (1,08­2,96)], dependência para as atividades básicas de vida diária [OR 1,29 (1,01­1,95)] e incontinência urinária [OR 4,22 (3,28­5,41)]. Além disso, observou-se que a ausência de polifarmácia [OR 0,61 (0,44­0,85)] foi identificada como associação de proteção. CONCLUSÃO: A prevalência de incontinência fecal foi de 5,93%. Na regressão logística, uma variável de qualidade de vida, dependência para atividades básicas de vida diária e polifarmácia mostrou-se significativamente associada à incontinência fecal


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Incontinência Urinária/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Incontinência Fecal/epidemiologia , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos , Comorbidade , Estudos Transversais , Desempenho Físico Funcional
11.
Rev. med. Urug ; 39(1): e205, 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY | ID: biblio-1431908

RESUMO

La fragilidad determina una incapacidad para enfrentar estresores debido a la disminución de las reservas fisiológicas multisistémicas. El acto anestésico quirúrgico constituye un evento estresante y la presencia de fragilidad es un factor de riesgo independiente de morbimortalidad perioperatoria. Identificarla permitiría abordar los factores reversibles que la determinan con la intención de disminuir los riesgos inherentes a dicho acto. Su detección en la valoración perioperatoria aporta información relevante que no se obtiene con una evaluación tradicional. Este enfoque se ha convertido en un estándar en la valoración perioperatoria de personas mayores. El objetivo del estudio es valorar la prevalencia de fragilidad en la cirugía electiva de personas mayores en el Hospital de Clínicas. Es un estudio prospectivo y descriptivo. Fue aprobado por el Comité de Ética institucional. Se reclutaron 206 pacientes de 65 años y más, coordinados para cirugía electiva, entre marzo del 2019 y marzo del 2020. Se aplicó la Escala de Fragilidad de Edmonton Reportada (REFS) para la detección de la fragilidad. La prevalencia de fragilidad fue del 22,8% con un IC 16-29,6, por lo que decimos que es alta en esta población y similar al de otros contextos quirúrgicos y no quirúrgicos. Se encontraron un número significativamente mayor de hipertensión arterial, arritmias, diabetes, hipotiroidismo y tabaquismo entre los pacientes frágiles. Su prevalencia e impacto en la morbimortalidad operatoria constituyen razones de peso para su inclusión en la valoración perioperatoria en nuestro sistema de salud así como la capacitación de los anestesiólogos en la detección de la fragilidad a través del uso de herramientas prácticas, válidas y confiables.


Frailty determines an inability to cope with stressors due to decreased multisystem physiologic reserves. The surgical anesthetic act is a stressful event and the presence of frailty is an independent risk factor for perioperative morbidity and mortality Detection of frailty would allow for addressing reversible factors causing it, with the intention of reducing the risks that are inherent to anesthetic acts. Detection in the perioperative assessment provides relevant information that is not obtained in a traditional evaluation. This approach has become the standard in perioperative assessment of geriatric surgical patients. The study aims to assess the prevalence of frailty in elective surgery for the elderly at Clínicas Hospital. Method: prospective, descriptive study approved by the institutional Ethics Committee. 206 patients aged 65 years old and over who had been coordinated for elective surgery were recruited for the study between March, 2019 and March, 2020. The Reported Edmonton Frailty Scale (REFS) was applied to detect frailty. Prevalence of frailty was 22.8% with a CI of 16-29 in this population, rather high and similar to the frail patients percentages in other surgical and non-surgical settings. Significantly higher numbers of arterial hypertension, arrhythmias, diabetes and hypothyroidism cases and tobacco users were found among frail patients. Prevalence and impact of frailty on operative morbidity and mortality are compelling reasons for its inclusion in the perioperative assessment of our health system, as well as the training of anesthesiologists in the detection of frailty through the use of practical, valid and reliable tools.


A fragilidade determina uma incapacidade de lidar com estressores devido à diminuição das reservas fisiológicas multissistêmicas. O ato anestésico cirúrgico é um evento estressante e a presença de fragilidade é um fator de risco independente para morbimortalidade perioperatória. Identificá-lo permitiria abordar os fatores reversíveis que o determinam com o intuito de reduzir os riscos inerentes ao referido ato. Sua detecção na avaliação perioperatória fornece informações relevantes que não são obtidas com uma avaliação tradicional. Essa abordagem tornou-se padrão na avaliação perioperatória de idosos. O objetivo do estudo é avaliar a prevalência de fragilidade em cirurgias eletivas para idosos no Hospital de Clínicas. Realizou-se um estudo prospectivo e descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética institucional. 206 pacientes com 65 anos ou mais, coordenados para cirurgia eletiva, foram recrutados entre março de 2019 e março de 2020. A Reported Edmonton Frailty Scale (REFS) foi aplicada para detectar fragilidade. A prevalência de fragilidade foi de 22,8% com um IC de 16-29,6, pelo que podemos dizer que é elevada nesta população e semelhante à de outros contextos cirúrgicos e não cirúrgicos. Números significativamente maiores de hipertensão arterial, arritmias, diabetes, hipotireoidismo e tabagismo foram encontrados entre os pacientes frágeis. A prevalência e impacto da fragilidade na morbimortalidade operatória são razões convincentes para sua inclusão na avaliação perioperatória em nosso sistema de saúde, bem como para o treinamento de anestesistas na detecção de fragilidade por meio do uso de ferramentas práticas, válidas e confiáveis.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Prevalência , Fragilidade , Medição de Risco , Assistência Perioperatória
12.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE006731, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1439015

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar o risco de quedas e sua relação com a síndrome da fragilidade e variáveis sociodemográficas em idosos. Métodos Estudo transversal, analítico e multicêntrico, desenvolvido em dois hospitais universitários, no período de agosto de 2019 a janeiro de 2020, com 323 idosos, utilizando o Brazil Old Age Schedule (BOAS) para caracterização sociodemográfica, a Morse Fall Scale (MFS) para definição do risco de quedas e a Edmonton Frail Scale (EFS) para identificação da síndrome da fragilidade. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados Houve associação entre o risco de quedas e idosos com idade acima de 70 anos, com mais de quatro doenças preexistentes, sem atividade laboral, com déficit cognitivo, estado geral de saúde ruim, com dependência funcional em cinco a oito atividades, fazendo uso de cinco ou mais medicamentos, com perda de peso, baixo desempenho funcional, humor triste ou deprimido e com a síndrome da fragilidade instalada. Idosos que moram sozinhos, com idade acima de 70 anos, que têm quatro ou mais doenças prévias, com dependência funcional, humor deprimido, que realizam o teste Timed Up and Go (TUG) em um tempo maior que 20 segundos, que utilizam cinco ou mais medicamentos por dia e que esquecem de utilizar esses fármacos têm mais chances para o risco de quedas. Conclusão Fatores relacionados ao declínio de funções físicas, psicológicas e mentais nos idosos, e que se encontram exacerbados na síndrome da fragilidade, aumentam o risco para a ocorrência de quedas nessa população.


Resumen Objetivo Analizar el riesgo de caídas y su relación con el síndrome de fragilidad y variables sociodemográficas en adultos mayores. Métodos Estudio transversal, analítico y multicéntrico, llevado a cabo en dos hospitales universitarios, durante el período de agosto de 2019 a enero de 2020, con 323 adultos mayores, utilizando el Brazil Old Age Schedule (BOAS) para la caracterización sociodemográfica, la Morse Fall Scale (MFS) para la definición del riesgo de caídas y la Edmonton Frail Scale (EFS) para la identificación del síndrome de fragilidad. Los datos fueron analizados por medio de estadística descriptiva e inferencial. Resultados Hubo una relación entre el riesgo de caídas y adultos mayores con edad superior a los 70 años, con más de cuatro enfermedades preexistentes, sin actividad laboral, con déficit cognitivo, estado general de salud malo, con dependencia funcional de cinco a ocho actividades, tomando cinco o más medicamentos, con pérdida de peso, bajo desempeño funcional, humor triste o deprimido y con síndrome de fragilidad instalado. Adultos mayores que viven solos, con edad superior a los 70 años, con cuatro o más enfermedades previas, con dependencia funcional, humor deprimido, que realizan la prueba Timed Up and Go (TUG) en un tiempo superior a 20 segundos, que utilizan cinco o más medicamentos al día y que se olvidan de utilizar esos fármacos tienen más posibilidades de riesgo de caídas. Conclusión Factores relacionados con el deterioro de funciones físicas, psicológicas y mentales en adultos mayores y que están exacerbados en el síndrome de fragilidad, aumentan el riesgo de episodios de caídas en esa población.


Abstract Objective To analyze fall risk and its relationship with the frailty syndrome and sociodemographic variables in older adults. Methods This is a cross-sectional, analytical and multicenter study, carried out in two university hospitals, from August 2019 to January 2020, with 323 older adults, using the Brazil Old Age Schedule (BOAS), for sociodemographic characterization, the Morse Fall Scale (MFS), to define fall risk, and the Edmonton Frail Scale (EFS), to identify the frailty syndrome. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics. Results There was an association between fall risk and older adults aged over 70 years, with more than four preexisting diseases, without work activity, with cognitive impairment, poor general health status, with functional dependence in five to eight activities, using five or more medications, with weight loss, low functional performance, sad or depressed mood and with the installed frailty syndrome. Older adults who live alone, aged over 70 years, who have four or more previous illnesses, with functional dependence, depressed mood, who perform the Timed Up and Go (TUG) test in a time longer than 20 seconds, who use five or more medications per day and who forget to use these medications are more likely to fall at risk. Conclusion Factors related to the decline of physical, psychological and mental functions in older adults, which are exacerbated in the frailty syndrome, increase fall risk in this population.

13.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521761

RESUMO

Resumo Objetivo Investigar a associação entre fragilidade e edentulismo em pessoas idosas domiciliadas e determinar os fatores individuais, sociodemográficos e clínicos associados. Método Participaram deste estudo 333 pessoas idosas com 65 anos ou mais; eles responderam ao instrumento Edmonton Frail Scale Instrument (EFS). Também foram coletados dados sobre fatores socioeconômicos, saúde bucal e uso e necessidade de próteses dentárias. Aqueles com dificuldades cognitivas foram excluídos. Foram realizadas regressões logísticas multivariadas por meio dos métodos stepwise e backward que testaram a relação da perda dentária e covariáveis com os resultados da EFS. Variáveis com p<0,20 nas análises não ajustadas foram incluídas na regressão logística ajustada. Resultados A prevalência de fragilidade moderada a grave foi de 12,3%. O edentulismo foi relacionado à fragilidade (OR 3,45; IC 95%: 1,45 - 8,25; p=0,01), idade (OR 2,19; IC 95%: 1,07 - 4,46; p=0,03), sexo feminino (OR 2,75; IC 95%: 1,23 - 6,15; p=0,01), necessidade de prótese dentária inferior (OR 3,19; IC 95%: 1,27 - 8,05; p=0,01) e percepção de dor de dente (OR 2,74; IC 95%: 1,15 - 6,15; p=0,02). Conclusões A fragilidade foi associada ao edentulismo, idade, sexo feminino, necessidade de prótese dentária inferior e percepção de dor de dente. Essas condições bucais são altamente prevalentes entre os idosos e podem ser prevenidas por políticas públicas e ações multiprofissionais. Os exames bucais devem ser considerados nas avaliações de pacientes pré-frágeis e frágeis, pois os indicadores de saúde bucal foram associados a fragilidade da pessoa idosa.


Abstract Objective To investigate the association between frailty and edentulism in community-dwelling older adults and determine the individual, sociodemographic, and clinical factors associated. Method A total of 333 older adults aged 65 years or more participated in this study; they responded to the Edmonton Frail Scale instrument (EFS). Data on socioeconomic factors, oral health, and use of and need for dentures were also collected. Those with cognitive difficulties were excluded. Hierarchical multivariable logistic regression models were performed using the stepwise and backward procedure, which tested the relationship of edentulism and covariates with EFS results. Variables with p<0,20 in the unadjusted analyzes were included in the adjusted logistic regression. Results The prevalence of moderate to severe frailty was 12.3%. Edentulism was related to frailty (OR 3,45; IC 95%: 1,45 - 8,25; p=0,01), age (OR 2,19; IC 95%: 1,07 - 4.46; p=0,03), female sex (OR 2,75; IC 95%: 1,23 - 6,15; p=0,01), the need of lower dental prosthesis (OR 3,19; IC 95%: 1,27 - 8,05; p=0,01) and toothache perception (OR 2,74; IC 95%: 1,15 - 6,15; p=0,02). Conclusions Frailty was associated with edentulism, age, female sex, the need for lower dental prosthesis and toothache perception. These oral conditions are highly prevalent among older adults and can be prevented by multiprofessional actions supported by public policies. Oral examinations should be considered in pre-frail and frail patients' assessments as oral health indicators were associated of older adults' frailty.

14.
Acta fisiátrica ; 29(4): 276-281, dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1416491

RESUMO

O envelhecimento promove mudanças na autonomia e dependência dos idosos que associado a fatores adversos pode levar o indivíduo a um estado de fragilidade. Entretanto, a prática de exercícios físicos tem mostrado efeitos positivos na funcionalidade que pode contribuir na diminuição do risco de vulnerabilidade do idoso frágil. Objetivo: Avaliar o efeito dos exercícios nos domínios avaliados pelo Índice de Vulnerabilidade Clinico-funcional (IVCF-20) em idosos frágeis. Método: Cinquenta e seis idosos frágeis de ambos os sexos, atendidos no Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso - Eny Faria De Oliveira ­ CRASI, foram avaliados por meio do IVCF-20 antes e depois de 10 sessões de fisioterapia. Os 8 domínios que compõem o IVCF-20 foram analisados individualmente. O Teste de Friedman foi utilizado para comparação pré e pós-reabilitação intragrupo. Resultados: Foram observadas diferenças significativas nos domínios de atividades de vida diária, cognição, humor, mobilidade e comunicação pós-treinamento (p<0,01) no grupo feminino e masculino. Conclusão: Programas de exercícios podem contribuir na melhora da mobilidade, cognição e funcionalidade dos idosos frágeis.


Aging promote changes in the autonomy and dependence of the elderly, which associated with adverse factors can lead the individual to a state of fragility. However, the practice of physical exercises has shown positive effects on functionality that can contribute in a reduction in the risk of vulnerability of the frail older adults. Objective: The aim of the study was to evaluate the effect of exercise in the domains assessed by the Clinical-Functional Vulnerability Index (IVCF-20) in frail older adults. Method: Fifty-six frail older adult's people of both sexes, attended at the Health Care Reference Center for the Older Adults - Eny Faria De Oliveira - CRASI, were assessed using the IVCF-20 before and after 10 physiotherapy sessions. The 8 domains that make up the IVCF-20 were analyzed individually. Friedman's ANOVA test was used for pre- and post-rehabilitation comparisons intragroup. Results: Significant differences were observed in the domains of activities of daily living, cognition, mood, mobility, and post-training communication (p<0.01) in the female and male group. Conclusion: exercise programs can contribute to improving the mobility, cognition, and functionality of frail older adults.

15.
Curitiba; s.n; 20221206. 168 p. ilus, graf, mapas, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1425727

RESUMO

Resumo: Trata-se de estudo quantitativo de corte transversal, que objetivou analisar a relação entre internação hospitalar e ocorrência de delirium em idosos na condição de fragilidade. Este estudo integra o projeto de pesquisa intitulado "Fragilidade física e os desfechos clínicos, funcionais, nutricionais e a demanda de cuidados em idosos hospitalizados", aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná, parecer no 4.985.540 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, parecer no 5.055.260. O estudo foi desenvolvido no Hospital Municipal do Idoso Zilda Arns, Curitiba, Paraná. Os participantes foram idosos, com idade = 60 anos, hospitalizados para tratamento clínico e/ou cirúrgico nas unidades de internação. Calculou-se o tamanho mínimo da amostra (n=300 idosos) utilizando-se o período pré-pandêmico, ano de 2019, como recorte temporal, no qual ocorreram 7.254 internações, sendo 4.146 = 60 anos. Os dados foram coletados por meio de questionários sociodemográfico e clínico e testes que compreendem o fenótipo da fragilidade física e o Confusion Assessement Method no período de março a julho de 2022. Realizaram-se análises descritivas para as variáveis sociodemográficas, internação, laboratoriais, histórico médico e estimaram-se as odds ratio ajustadas para as variáveis fragilidade e delirium. Dos 320 idosos avaliados, o delirium foi evidenciado em 67 (21,14%) no momento da admissão. Houve predomínio de idosos pré-frágeis (n=157; 49%), seguidos dos frágeis (n=116; 36,25%) e não frágeis (n=44; 13,75%). A proporção de idosos frágeis que apresentaram delirium foi de 71,64% e entre os pré frágeis 28,36% (p<0,0001). O modelo preditivo indicou associação entre a ocorrência de delirium e fragilidade (OR 1,22; IC95% 1,07 a 1,38), idade > 80 anos (OR 1,14; IC95% 1,01 a 1,32), diagnóstico de epilepsia (OR 1,38; IC95% 1,09 a 1,76) e diagnóstico de demência (OR 1,58; IC95% 1,37 a 1,82). Outrossim, encontrou-se associação entre a ocorrência de delirium e valores de Proteína C-Reativa acima dos valores de referência (OR 3,13; IC95% 1,10 a 11,36) e história prévia de acidente vascular encefálico (OR 1,14; IC95% 1,03 a 1,26). Durante a internação hospitalar, idosos frágeis mostraram maior probabilidade de desenvolverem delirium. Pré-fragilidade e fragilidade foram condições prevalentes no ambiente hospitalar, tornando-se importante seu rastreio e gerenciamento durante o internamento. Houve maior propensão ao desenvolvimento de delirium em idosos acima de 80 anos. Medidas de prevenção ao delirium devem ser implementadas nessa faixa etária minimizando-se as consequências deletérias. Destaca-se a importância da realização de anamnese que busque a identificação do diagnóstico de demência, epilepsia e acidente vascular encefálico prévio para ampliar as medidas de prevenção do delirium pela equipe multiprofissional.


Abstract: This is quantitative and cross-sectional study whose objective was to analyze the relationship between hospitalization and occurrence of delirium in frail older adults. This study is part of the research project entitled "Physical frailty, clinical, functional and nutritional outcomes and care demand in hospitalized older adults", approved by the Committee of Ethics in Research with Human Beings from the Health Sciences Sector of the Federal University of Paraná with opinion No. 4,985,540, and by its counterpart belonging to the Curitiba Municipal Health Department with opinion No.5,055,260. The study was developed in the Zilda Arns Municipal Hospital for Older Adults, Curitiba, Paraná. The participants were older adults aged = 60 years old and admitted for clinical and/or surgical treatment in the hospitalization units. Sample size (n=300 older adults) was calculated considering the pre-pandemic period (2019) as time frame, in which there were 7,254 hospitalizations, with 4,146 patients aged = 60 years old. The data were collected by means of sociodemographic and clinical questionnaires and of tests that include the physical frailty phenotype and the Confusion Assessment Method from march to July 2022. Descriptive analyses were performed for the sociodemographic, hospitalization, laboratory and medical history variables, and the adjusted odds ratios were estimated for the frailty and delirium variables. Among the 320 older adults evaluated, delirium was evidenced in 67 (21.14%) at admission. There was predominance of pre-frail aged individuals (n=157; 49%), followed by frail (n=116; 36.25%) and non-frail (n=44; 13.75%). The percentage of frail older adults that presented delirium was 71.64% and, for the prefrail, it was 28.36% (p<0.0001). The predictive model indicated an association between occurrence of delirium and frailty (OR: 1.22; 95%CI: 1.07-1.38), age > 80 years old (OR: 1.14; 95%CI: 1.01-1.32), epilepsy diagnosis (OR: 1.38; 95%CI: 1.09-1.76) and dementia diagnosis (OR: 1.58; 95%CI: 1.37-1.82). Furthermore, an association was also found between occurrence of delirium and Reactive C Protein above the reference values (OR: 3.13; 95%CI: 1.10-11.36) and previous stroke history (OR: 1.14; 95%CI: 1.03-1.26). During hospitalization, frail older adults were more likely to develop delirium. Pre-frailty and frailty were prevalent conditions in the hospital environment, with their screening and management becoming important during hospitalization. Propensity to develop delirium was higher in older adults aged over 80 years old. Measures to prevent delirium should be implemented in this age group, minimizing the deleterious consequences. The importance of performing anamnesis seeking to identify previous dementia, epilepsy and stroke diagnoses is emphasized, in order to expand the measures to prevent delirium by the multiprofessional team.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso , Estudos Transversais , Delírio , Fragilidade , Hospitalização
16.
São Paulo med. j ; 140(3): 406-411, May-June 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1377398

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Frailty is consensually understood to be a clinical syndrome in which minimal stressors can lead to negative outcomes such as hospitalization, early institutionalization, falls, functional loss and death. Frailty is more prevalent among patients with chronic kidney disease (CKD), and those on dialysis are the frailest. Depression contributes towards putting patients with CKD into the frailty cycle. OBJECTIVE: To assess frailty and its relationship with depression among patients with CKD undergoing hemodialysis. DESIGN AND SETTING: Observational and quantitative cross-sectional study conducted in a renal therapy unit, located in the interior of the state of São Paulo, Brazil. METHODS: This investigation took place in 2019, among 80 patients. The following instruments were applied: a sociodemographic, economic and health condition characterization and the Subjective Frailty Assessment (SFA) and Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). RESULTS: Among the patients, there was higher prevalence of females, individuals with a steady partner and retirees, and their mean age was 59.63 (± 15.14) years. There was high prevalence of physical frailty (73.8%) and depression (93.7%). Depression was associated with frailty, such that patients with depression were 9.8 times more likely to be frail than were patients without depression (odds ratio, OR = 9.80; 95% confidence interval, CI, 1.93-49.79). CONCLUSION: Based on the proposed objective and the results achieved, it can be concluded that depression was associated with the presence of frailty among patients with CKD on hemodialysis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Fragilidade/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Idoso Fragilizado , Diálise Renal , Depressão/etiologia , Depressão/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
17.
J. oral res. (Impresa) ; 11(2): 1-14, may. 23, 2022. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1400605

RESUMO

Background: The state of oral health plays an important role in the concept of frailty among the elderly, as they tend to suffer from poor oral health conditions. Objective: The aim of our systematic review is to study the impact of oral health on the quality of life of the geriatric patient in different contexts of autonomy. Material and Methods: A systematic literature review was carried out of which the selection of articles, with publication date between 2008 and 2020 was conducted through computer platforms. The studies were analyzed and evaluated respecting the previously established inclusion criteria. The review corpus consisted of 16 articles, which presented methodological quality. Results: Oral health has an impact on the quality of life of the elderly, both in the context of institutionalization and at a community level. Oral health has an effect on the quality of life of the elderly, namely in the dimensions of physical pain, physical disability, psychological discomfort, functional limitation, psychological and social disability. The higher the level of dependency the lower the oral health which has the greatest impact on quality of life. The presence of periodontitis, dental caries, edentulism, oral lesions and unsuitable dental prostheses result in a worse perception of quality of life. Conclusion: The evidence found in this study reveals that the state of oral health among the elderly influences their quality of life, regardless of the context of autonomy, indicating the need for oral health policies aimed at this specific population.


Fundamento: El estado de salud bucal juega un papel importante en el concepto de fragilidad entre los ancianos, ya que tienden a padecer de malas condiciones de salud bucal. Objetivo: El objetivo de nuestra revisión sistemática es estudiar el impacto de la salud bucal en la calidad de vida del paciente geriátrico en diferentes contextos de autonomía. Material y Métodos: Se realizó una revisión sistemática de la literatura, se seleccionó artículos con fecha de publicación entre 2008 y 2020 a través de plataformas informáticas. Los estudios fueron analizados y evaluados respetando los criterios de inclusión previamente establecidos. El corpus de revisión estuvo compuesto por 16 artículos, que presentaron calidad metodológica. Resultados: La salud bucal tiene impacto en la calidad de vida de los ancianos, tanto en el contexto de institucionalización como a nivel comunitario. La salud bucal tiene un efecto sobre la calidad de vida de los ancianos, concretamente en las dimensiones de dolor físico, discapacidad física, malestar psicológico, limitación funcional, discapacidad psicológica y social. Cuanto mayor es el nivel de dependencia, menor es la salud bucal, lo que tiene un mayor impacto en la calidad de vida. La presencia de periodontitis, caries dental, edentulismo, lesiones bucales y prótesis dentales inadecuadas redundan en una peor percepción de la calidad de vida. Conclusión: Las evidencias encontradas en este estudio revelan que el estado de salud bucal de los ancianos influye en su calidad de vida, independientemente del contexto de autonomía, indicando la necesidad de políticas de salud bucal dirigidas a esa población específica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Qualidade de Vida , Saúde Bucal , Saúde do Idoso , Periodontite , Boca Edêntula , Autonomia Pessoal , Cárie Dentária , Fragilidade
18.
REME rev. min. enferm ; 26: e1480, abr.2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422452

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar as publicações científicas sobre a relação entre força de preensão manual, funcionalidade e fragilidade física em pessoas idosas. Método: revisão integrativa realizada nas bases de dados PubMed, CINAHL, Web of Science e Portal BVS, no período amostral de janeiro de 2010 a novembro de 2021. Empregou-se o fluxograma do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses para apresentar a seleção dos estudos, e o nível de evidência foi avaliado a partir do Oxford Centre for Evidence-Based Medicine e as referências gerenciadas no EndNote Web. Resultados: a busca inicial resultou em 211 estudos após a aplicação dos critérios de elegibilidade, sendo que 7 estudos constituíram a revisão integrativa. A força de preensão manual se revelou um importante indicador de força muscular e crucial para a funcionalidade das pessoas idosas. Quando associada a determinadas ocorrências clínicas, a força de preensão manual colabora para a redução da funcionalidade e dependência na realização das atividades de vida diária em idosos, com maior prejuízo entre aqueles com 75 anos ou mais, de forma mais significativa entre as mulheres. Conclusão: a relação entre a força de preensão reduzida e a diminuição da funcionalidade determina a condição de fragilidade física em pessoas idosas. Isso reforça a importância do investimento dos profissionais de Enfermagem em intervenções que viabilizem a manutenção da força muscular e da funcionalidade e a reversão da fragilidade física nesse segmento populacional.


RESUMEN Objetivo: analizar las publicaciones científicas sobre la relación entre la fuerza de agarre manual, la funcionalidad y la fragilidad física en ancianos. Método: revisión integradora realizada en las bases de datos PubMed, CINAHL, Web of Science y Portal BVS, desde enero de 2010 hasta noviembre de 2021. Se utilizó el diagrama de flujo de los Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses para presentar la selección de estudios, se evaluó el nivel de evidencia del Oxford Centre for Evidence-Based Medicine y se gestionaron las referencias en EndNote Web. Resultados: la búsqueda inicial dio lugar a 211 estudios, tras aplicar los criterios de elegibilidad, siete estudios constituyeron la revisión integradora. La fuerza de agarre de la mano resultó ser un indicador importante de la fuerza muscular y crucial para la funcionalidad de los ancianos. Cuando se asocia a determinadas circunstancias clínicas, la fuerza de la presión manual contribuye a la reducción de la funcionalidad y la dependencia en la realización de las actividades de la vida diaria en los individuos, con mayor prejuicio entre los que tienen 75 años o más y de forma más significativa entre las mujeres. Conclusión: la relación entre la fuerza de agarre reducida y la disminución de la funcionalidad determina la condición de fragilidad física en los ancianos. Esto refuerza la importancia de que los profesionales de Enfermería inviertan en intervenciones que permitan mantener la fuerza y la funcionalidad muscular y revertir la fragilidad física en este segmento de la población.


ABSTRACT Objective: to analyze scientific publications on the relationship between handgrip strength, functionality, and physical frailty in the elderly. Method: integrative review carried out in PubMed, CINAHL, Web of Science and VHL Portal databases, in the sample period from January 2010 to November 2021. The Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses flowchart was used to present the selection of studies, and the level of evidence was assessed from the Oxford Center for Evidence-Based Medicine and references managed in EndNote Web. Results: the initial search resulted in 211 studies after applying the eligibility criteria, with 7 studies constituting the integrative review. Handgrip strength proved to be an important indicator of muscle strength and crucial for the functionality of elderly people. When associated with certain clinical occurrences, handgrip strength contributes to the reduction of functionality and dependence in carrying out activities of daily living in the elderly, with greater impairment among those aged 75 years or older, more significantly among women. Conclusion: the relationship between reduced grip strength and decreased functionality determines the condition of physical frailty in elderly people. This reinforces the importance of investment by Nursing professionals in interventions that enable the maintenance of muscle strength and functionality and the reversal of physical frailty in this population segment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso Fragilizado , Força da Mão , Fragilidade/fisiopatologia , Publicações , Atividades Cotidianas , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Fluxo de Trabalho
19.
Curitiba; s.n; 20220429. 144 p. ilus, mapa, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1381227

RESUMO

Resumo: Trata-se de estudo quantitativo de coorte prospectivo, com o objetivo de analisar os efeitos do distanciamento e isolamento social da pandemia covid-19 na atividade e fragilidade físicas em idosos da Atenção Primária à Saúde. O estudo origina-se do projeto matriz intitulado "Efeitos do distanciamento e isolamento social gerados pela pandemia da covid-19 na condição de fragilidade física, sintomas depressivos, nível de atividade física e estado nutricional em idosos da Atenção Primária à Saúde" e foi desenvolvido na Unidade Básica de Saúde Menonitas e domicílios do Distrito Sanitário Boqueirão, Curitiba, Paraná. Os participantes foram idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos, na condição de idoso não frágil, sem o marcador diminuição de atividade física, para compor a 1a onda do estudo no período pré-pandêmico (n=168). Após um seguimento médio de 762 dias, os idosos foram classificados na 2a onda (n= 100) de acordo com o grau de exposição ao distanciamento e isolamento social da pandemia covid-19. Observou-se o Grupo de expostos (n= 31), o Grupo de não expostos (n=69) e os desfechos nível de atividade física e condição de fragilidade. Na coleta de dados da 1a onda aplicaram-se os instrumentos: Miniexame do estado mental, questionário sociodemográfico e clínico, e marcadores do fenótipo da fragilidade física. Acrescentou-se na 2ª onda a escala do grau de adesão ao distanciamento e isolamento social. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, de associação e hipótese com 5% de significância (teste de qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste de Log-rank, teste de Wald), curvas de sobrevida e regressão de riscos proporcionais com intervalo de confiança 95%. Ao final do seguimento, mantiveram-se a maioria das características sociodemográficas e clínicas com alto percentual para multimorbidade (81%), doenças cardiovasculares (69%), e, exclusivamente na 2ª onda para a polifarmácia (43%). Em relação as variáveis de desfecho, 21% dos idosos apresentaram diminuição de atividade física (marcador prevalente de fragilidade), 53% transição para a pré-fragilidade, 3% para fragilidade, 44% mantiveram-se não frágeis. A diminuição de atividade física e a condição de fragilidade não se associaram ao distanciamento e isolamento social (p=0,288; p=0,351), respectivamente. O tempo médio de sobrevivência para fragilidade em idosos de alta renda, maior que 4 salários mínimos, foi menor do que em idosos de média renda, 2 a 4 salários mínimos (p= 0,0299). As mulheres apresentam 2,13 vezes (IC 95% 1,06; 4,26) mais risco de diminuição de atividade física e 2,53 vezes (IC 95% 1,01; 6,34) mais risco de serem classificadas como pré-frágeis ou frágeis quando comparadas aos homens. Conclui-se que, não houve associação entre medidas protetivas, atividade física e fragilidade física. A transição para a pré-fragilidade da maioria dos idosos com diminuição da atividade física exige estratégias que envolvam a prática da atividade física, principalmente para as mulheres e idosos de alta renda, no contexto da atenção primária à saúde.


Abstract: This is a quantitative prospective cohort study, with the aim of analyzing the effects of distancing and social isolation from the covid-19 pandemic on the condition of physical frailty generated by the physical activity component in the elderly in Primary Health Care. The study originates from the matrix project entitled "Effects of distancing and social isolation generated by the covid-19 pandemic in the condition of physical frailty, depressive symptoms, level of physical activity and nutritional status in the elderly in Primary Health Care" and was developed at the Mennonitas Basic Health Unit of the Boqueirão Sanitary District, Curitiba, Paraná. The participants were elderly of both sexes, aged 60 years or over, in the condition of non-frail elderly, without the marker decrease in physical activity, selected from the 1st wave of the longitudinal study "Variations in physical frailty and functionality of the elderly in Primary Health Care" (n=168), in the pre-pandemic period. After an average follow-up of 762 days, the elderly were classified in the 2nd wave (n=100) according to the degree of exposure to the distancing and social isolation of the covid-19 pandemic. The Exposed group (n=31), the Non-exposed group (n=69) and the outcomes physical activity level and frailty condition were observed. In the baseline data collection, the following instruments were applied: Mini-Mental State Examination, sociodemographic and clinical questionnaire, and markers of the physical frailty phenotype. A Likert-type scale was added to the 2nd wave to assess the degree of adherence to social distancing and isolation. Descriptive statistical analyzes of association (chi-square test, Fisher's exact test, Log-rank test, and Wald test) were performed with 5% significance, survival curves and proportional hazards regression with a 95% confidence interval. At the end of the follow-up, most sociodemographic and clinical characteristics remained, with a high percentage for multimorbidity (81%), cardiovascular diseases (69%), and, exclusively in the 2nd wave, for polypharmacy (43%). Regarding the outcome variables, 21% of the elderly showed a decrease in physical activity, 53% transitioned to prefrailty, 3% to frailty, 44% remained non-frail. Elderly people who did not adhere to social distancing and isolation measures prevailed (69%). Decreased physical activity and frailty were not associated with social distancing and isolation (p=0.288; p=0.351), respectively. The mean survival time for frailty in high-income elderly, greater than 4 minimum wages, was shorter than in middle-income elderly, 2 to 4 minimum wages, (p=0.0299). Women have 2.13 times (1.06; 4.26) more risk of decreased physical activity and 2.53 times (1.01; 6.34) more risk of being classified as pre-frail or frail when compared to men. It is concluded that there was no association between protective measures, physical activity, and physical frailty. The transition to pre-frailty of most elderly people with decreased physical activity requires strategies that involve the practice of physical activity, especially for women and high-income elderly, in the context of primary health care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atenção Primária à Saúde , Isolamento Social , Idoso , Exercício Físico , Distanciamento Físico , COVID-19
20.
Curitiba; s.n; 20220428. 175 p. ilus, graf, mapa, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1381237

RESUMO

Resumo: Trata-se de estudo do tipo quantitativo de coorte prospectivo, realizado em Unidade Básica de Saúde e domicílios que fazem parte da área de abrangência, em Curitiba, Paraná. O estudo objetivou analisar os efeitos do distanciamento e isolamento social gerados pela pandemia Covid-19 nos sintomas depressivos e na fragilidade em idosos da atenção primária à saúde. Participaram da 1ª onda idosos de ambos os sexos, com idade (maior ou igual) 60 anos, na condição de idoso não frágil e sem sintomas depressivos (n=147). Posteriormente, ao acompanhamento médio de 763 dias, classificou-se os idosos na 2ª onda (n=85) de acordo com o grau de adesão ao distanciamento e isolamento social durante a pandemia da Covid-19. Observou-se as coorte de expostos (n=26) e não expostos (n=59) e os desfechos sintomas depressivos e fragilidade física. Coletaram-se os dados em 2 tempos: em 2019 (1ª onda), por meio do Miniexame do Estado Mental, questionários sociodemográfico e clínico, escala de depressão do Center for Epidemiological Studies, e testes do fenótipo da fragilidade física; e em 2021 (2ª onda), acrescentou-se a escala do grau de adesão ao distanciamento e isolamento social. Realizou-se as análises mediante estatísticas descritivas, teste de associação (nível de significância de 5%), curvas de sobrevida e regressão de riscos proporcionais (intervalo de confiança 95%). Oitenta e cinco idosos concluíram a linha de seguimento, e manteve-se na 2ª onda o alto percentual de multimorbidades (80%), doenças cardiovasculares (70,6%), exclusivamente na 2ª onda a polifarmácia (43,5%), houve aumento da incontinência urinária e etilismo (11,8% e 7%, respectivamente). Quanto ao desfecho, 14,1% desenvolveram sintomas depressivos, 51,8% dos idosos tornaram-se pré-frágeis, 2,3% frágeis e 45,9% permaneceram não frágil. Observou-se o predomínio de idosos com baixo grau de adesão ao distanciamento e isolamento social (69,4%), e não houve associação entre o distanciamento e isolamento social e desenvolvimento dos sintomas depressivos (p=0,748) e alteração da fragilidade física (p=0,5). Idosos com renda familiar superior a 4 salários mínimos tiveram menor tempo de sobrevida para a fragilidade física (p=0,0337) e sintomas depressivos (p=0,0232), quando comparados aos de renda familiar de 2 a 4 salários mínimos. Os idosos casados ou em união estável apresentaram menor tempo de sobrevida para os sintomas depressivos, quando comparados aos solteiros, separados, divorciados ou viúvos (p=0,0115). Os idosos que estão trabalhando ou são pensionistas têm 60% de risco a menos de desenvolverem sintomas depressivos e 72% de risco a menos de serem pré-frágeis e frágeis quando comparados aos que não trabalham. Os idosos solteiros, separados, divorciados ou viúvos possuem 57% de risco a menos de desenvolverem sintomas depressivos e 62% de risco a menos de serem pré-frágeis e frágeis quando comparados aos casados. Conclui-se que, não houve associação entre o distanciamento e isolamento social e o desenvolvimento dos sintomas depressivos e a alteração da fragilidade física. Considera-se relevante para a enfermagem gerontológica investir em um plano de cuidado direcionado aos fatores sociodemográficos, que podem influenciar ou predizer o desenvolvimento de sintomas depressivos e alteração da fragilidade física nos idosos da atenção primária a saúde.


Abstract: This is a quantitative prospective cohort study, carried out in a Basic Health Unit and its households that are part of the coverage area, in Curitiba, Paraná. The study aimed to analyze the effects of distancing and social isolation generated by the Covid-19 pandemic on depressive symptoms and frailty in elderly people in primary health care. Elderly people of both sexes, aged ( maior ou igual) 60 years, in the condition of non-frail elderly and without depressive symptoms participated in the 1st wave (n=147). Subsequently, after an average follow-up of 763 days, the elderly were classified in the 2nd wave (n=85) according to the degree of adherence to social distancing and isolation during the Covid-19 pandemic. The cohort of exposed (n=26) and non-exposed (n=59) and depressive symptoms and physical frailty outcomes were observed. Data were collected in 2 stages: in 2019 (1st wave), through the Mini-Mental State Examination, sociodemographic and clinical questionnaires, the Center for Epidemiological Studies depression scale, and physical frailty phenotype tests; and in 2021 (2nd wave), the scale of the degree of adherence to social distancing and isolation was added. Analyzes were performed using descriptive statistics, association test (5% significance level), survival curves and proportional hazards regression (95% confidence interval). Eighty-five elderly people completed the follow-up line, and the high percentage of multi-morbidities (80%), cardiovascular diseases (70.6%) remained in the 2nd wave, exclusively polypharmacy in the 2nd wave (43.5%), increase in urinary incontinence and alcohol consumption (11.8% and 7%, respectively). As for the outcome, 14.1% developed depressive symptoms, 51.8% of the elderly became pre-frail, 2.3% frail and 45.9% remained non-frail. There was a predominance of elderly people with a low degree of adherence to social distancing and isolation (69.4%), and there was no association between social distancing and isolation and the development of depressive symptoms (p=0.748) and changes in physical frailty (p=0.5). Elderly people with a family income of more than 4 minimum wages had a shorter survival time for physical frailty (p=0.0337) and depressive symptoms (p=0.0232), when compared to those with a family income of 2 to 4 minimum wages. Married elderly or in a stable relationship had a shorter survival time for depressive symptoms, when compared to single, separated, divorced or widowed (p=0.0115). Elderly people who are working or are pensioners have a 60% lower risk of developing depressive symptoms and a 72% lower risk of being pre-frail and frail compared to those who do not work. Elderly people who are single, separated, divorced or widowed have a 57% lower risk of developing depressive symptoms and a 62% lower risk of being pre-frail and frail when compared to married ones. It is concluded that there was no association between social distancing and isolation and the development of depressive symptoms and changes in physical frailty. It is considered relevant for Gerontological Nursing to invest in a care plan focused on sociodemographic factors, which can influence or predict the development of depressive symptoms and changes in physical frailty in the elderly in primary health care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Isolamento Social , Idoso , Idoso Fragilizado , Depressão , Distanciamento Físico , COVID-19
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